Que mundo é esse em que vivemos?
Todo o desenvolvimento tecnológico e científico dos dias atuais, o hiper-relacionamento das redes sociais, a facilidade de comunicação instantânea virtual que a web possibilita, o vasto conhecimento apurado em todos os centros de pesquisa mundiais não nos preparam para a trágica realidade de ver bebês, seguidamente, sendo descartados como lixo em caçambas de ruas, em descarte de hospitais, em quintais e ruas de diferentes cidades brasileiras.
Não há explicações que justifiquem tais atos, nem a pobreza e a miséria – física ou moral – nem
o medo e a vergonha de valores ditos “sociais”. Uma sociedade que convive com isso sem se manifestar, sem se revoltar, sem tentar procurar as causas, não é digna da humanidade que a deveria caracterizar.
No afã de se construir modelos de saúde pública de vanguarda, de elevar as classes menos favorecidas ao merecido patamar justo e igualitário, perdem-se as pontas do novelo que tece a vida e a dignidade do ser humano. Indignemo-nos!
É a mais pura verdade.
Abraço,
Marcelo de Andrade (Mandrade)